Centro de Tradições Gaúchas
O MTG - Movimento Tradicionalista Gaúcho define Centro de Tradição Gaúcha - CTG como uma sociedade civil, de fins não econômicos, com número ilimitado de sócios e estruturada, inclusive quanto ao simbolismo, de acordo com a forma adotada nas origens do movimento tradicionalista gaúcho, tendo como finalidade a aplicação, em seu âmbito associativo e na sua área de influência, dos princípios e objetivos, publicados na Carta de Princípios do Movimento Tradicionalista Gaúcho. De acordo com este simbolismo, a estrutura administrativa dos Centros de Tradições Gaúchas obedece à seguinte nomenclatura:
a. A Diretoria, o Conselho e os Departamentos são designados, respectivamente, por:
• Patronagem
• Conselho de Vaqueanos
• Invernadas
b. Os membros da Patronagem (Diretoria) denominam-se:
• Patrão (Presidente)
• Capataz (Vice-Presidente)
• Sota-Capataz (Secretário)
• Agregado das Pilchas (Tesoureiro)
• Agregado das Falas (Orador)
c. Os diretores das Invernadas são chamados Posteiros
d. Os conselheiros chamam-se Vaqueanos
e. Os sócios efetivos do sexo masculino são denominados Peões e do feminino Prendas.
f. As reuniões dos Centros de Tradições Gaúchas denominado-as simbolicamente de:
• Charla - Reunião administrativa, especialmente da Patronagem, mas poderá ser aplicada também as do Conselho de Vaqueanos;
• Chimarrão - Reunião de confraternização dos sócios entre si e destes com a Patronagem, que faz uma prestação de contas, informa e dá esclarecimento sobre o andamento das atividades do C.T.G.;
• Chimarrão Festivo - Reunião na forma da alínea anterior, porém acrescida de atividades artístico-culturais, com a participação de convidados especiais ou abertas ao público;
• Ronda - Vigília cívica levada a efeito diariamente, durante as comemorações da Semana Farroupilha, nos locais onde arde a Chama Crioula, complementada, geralmente, com apresentações artísticas e culturais;
• Fandango - Baile animado com música regional gauchesca, em que somente participam das danças pessoas tipicamente trajadas com vestimenta gaúcha;
• Lida - Reunião de trabalho que pode ser geral ou abranger determinados setores como Secretaria, Tesouraria ou Invernada.
g. As excursões oficiais dos Centros de Tradições Gaúchas são designadas por Tropeadas.
h. A pessoa encarregada de zelar pela conservação e manutenção das dependências do C.T.G. é o Peão Caseiro que, se for remunerado, não poderá fazer parte dos órgãos diretivos da entidade.
i. A Condição de Ajuste.
• A Condição de Ajuste simboliza a contratação de um peão pelo patrão da estância e poderá ser adotada, nos Centros de Tradições Gaúchas, como modalidade de promover um sócio de contribuinte a efetivo.
• A Condição de Ajuste se constituirá numa prova, que poderá ser prática ou teórica e versará sobre qualquer tema da cultura gauchesca, inclusive da área campeira, ficando a escolha a critério do candidato.
• A Condição de Ajuste, conforme a natureza da prova escolhida pelo candidato, poderá ser apresentada em festa social ou campeira, em recinto fechado ou ao ar livre.
História do CTG 35
Em meados de 1947/ 48 alguns jovens estudantes vindos da campanha para a capital, com o desejo de melhorar e adquirir novos conhecimentos procurando criar um espaço onde pudessem reviver e preservar suas origens do campo, protegendo da deterioração a sua identidade cultural, criaram o primeiro centro de Tradições Gauchas, batizado de 35, em homenagem ao ano da Revolução 1835.
Mas a importância do “35” no contexto do movimento Tradicionalista Gaúcho não é simplesmente por ter sido a primeira entidade a ser criada, até porque muitas outras semelhantes lhe antecederam na história,mas sim pelo modelo apresentado, o que levou a o desenvolvimento de um movimento social,tradicionalista, de forma organizada. Assim o “35”que além de manter viva identidade gaúcha serviria de modelo para que muitos outros fizessem a mesma coisa espalhando por todo o Rio Grande do Sul, Brasil e mundo os centros d tradições gaúchas.
O portal Somos do sul esteve la no “35” e conferi-o de perto a riqueza cultural, a hospitalidade, a valorização da família, dentre muitas outras coisas que você mesmo poderá ver aqui nesta matéria especial.
C.T.G
O Centro de Tradição Gaúchas 35, o mais antigo dos CTGs do Rio Grande do Sul, tem 64 anos. O CTG 35 dinamizou de tal forma o culto e as tradições que passou a ser alvo de atenções, principalmente das principais cidades gaúchas, em seguida de todo o Rio Grande do Sul e, atravessando suas fronteiras, principalmente onde havia uma família de gaúchos, que migraram para outros estados de federação. A ideia venceu e fez surgir o Movimento Tradicionalista Gaúcho -MTG, porque a partir de 1954 os CTGs, começaram a se reunir, em congresso tradicionalista, onde liberaram seus interesses e exigiram uma coordenação. Dessa forma, surgiu o MTG Movimento Tradicionalista Brasileiro que passou a congregar todas as entidades tradicionalistas, dirigidas por um coordenador ou uma coordenadora.
CTGs e gaúchos em Brasília
O gaúcho sempre foi gaudério por natureza, seu espírito de liberdade ultrapassou as fronteiras do Rio Grande e conquistou o território nacional.
Distância, obstáculos e perigo nunca foram problemas, pois contava com cinco aliados: as quatro patas do cavalo para cruzar caminhos e descobrir novas querências e a lança em riste para defender-se de possíveis inimigos. Assim aconteceu o desbravamento do Brasil à partir do oeste de Santa Catarina e Paraná, após Mato Grosso e Goiás.
O GAÚCHO NO PLANALTO
Por volta de 1924 a Coluna Prestes saindo de São Luiz Gonzaga-RS, acredita-se que teria passado justamente por aqui, perseguida de perto pela Brigada Militar, em direção a Bahia. Seria a 1a vez que gaúchos organizados teriam passado por estas bandas. À medida em que a Coluna ia marchando uns ficavam, outros aderiam. Mas a chegada efetiva dos gaúchos no Planalto Central deu-se com a construção de Brasília. Já em 1957, caminhoneiros que abasteciam a construção da nova capital, principalmente com madeira, enquanto aguardavam o momento de descarregar suas cargas ou faziam a manutenção de seus caminhões para novas jornadas, matavam a saudade do pago com o churrasco, chimarrão, músicas e causos, introduzindo nossa cultura nestes pagos. Após a fundação da capital, houve muitos atrativos e vieram muitos militares e funcionários públicos.
Num segundo momento chegaram os agricultores e criadores para colonizar e povoar a terra, formando comunidades rurais para produção de alimentos. O maior exemplo é o PAD-DF. Em 1963, quando assumiu João Goulart, gaúcho de São Borja, trouxe muitos conterrâneos, principalmente da Polícia Federal e Militares. Estes gaúchos aqui radicados fundaram Entidades Gaúchas, dentre as quais destacamos: CTG Saudades da Querência; CTG Tropeiros do Sul; CTG Galpão Farroupilha; CTG Querência Farroupilha; Estância Gaúcha do Planalto; e Centro de Tradições Nativista Jaime Caetano Brau (hoje CTG Jaime Caetano Brau); E ainda Grupos como: Teatinos e Eruá.
Foi assim que a partir de 1986, quando estávamos em plena década do Nativismo Gaúcho começaram as primeiras reuniões na Churrascaria do Bonfim, lideradas pelos missioneiros Renato Fioravanti e o Arlindo de Oliveira Xavier Neto, que viriam a ser, respectivamente, o primeiro Patrão e o primeiro Capataz geral. Em 10 de janeiro de 1987 foi assinado o primeiro manifesto de fundação; em 14 de fevereiro, a segunda reunião e finalmente sua fundação em 04 de abril de 1987.
Este é o nosso CTG, sediado na Capital de todos os brasileiros, que congrega em seu quadro social tradicionalistas gaúchos e simpatizantes das causas tradicionalistas. Entidade sem fins lucrativos, com fins.
a. A Diretoria, o Conselho e os Departamentos são designados, respectivamente, por:
• Patronagem
• Conselho de Vaqueanos
• Invernadas
b. Os membros da Patronagem (Diretoria) denominam-se:
• Patrão (Presidente)
• Capataz (Vice-Presidente)
• Sota-Capataz (Secretário)
• Agregado das Pilchas (Tesoureiro)
• Agregado das Falas (Orador)
c. Os diretores das Invernadas são chamados Posteiros
d. Os conselheiros chamam-se Vaqueanos
e. Os sócios efetivos do sexo masculino são denominados Peões e do feminino Prendas.
f. As reuniões dos Centros de Tradições Gaúchas denominado-as simbolicamente de:
• Charla - Reunião administrativa, especialmente da Patronagem, mas poderá ser aplicada também as do Conselho de Vaqueanos;
• Chimarrão - Reunião de confraternização dos sócios entre si e destes com a Patronagem, que faz uma prestação de contas, informa e dá esclarecimento sobre o andamento das atividades do C.T.G.;
• Chimarrão Festivo - Reunião na forma da alínea anterior, porém acrescida de atividades artístico-culturais, com a participação de convidados especiais ou abertas ao público;
• Ronda - Vigília cívica levada a efeito diariamente, durante as comemorações da Semana Farroupilha, nos locais onde arde a Chama Crioula, complementada, geralmente, com apresentações artísticas e culturais;
• Fandango - Baile animado com música regional gauchesca, em que somente participam das danças pessoas tipicamente trajadas com vestimenta gaúcha;
• Lida - Reunião de trabalho que pode ser geral ou abranger determinados setores como Secretaria, Tesouraria ou Invernada.
g. As excursões oficiais dos Centros de Tradições Gaúchas são designadas por Tropeadas.
h. A pessoa encarregada de zelar pela conservação e manutenção das dependências do C.T.G. é o Peão Caseiro que, se for remunerado, não poderá fazer parte dos órgãos diretivos da entidade.
i. A Condição de Ajuste.
• A Condição de Ajuste simboliza a contratação de um peão pelo patrão da estância e poderá ser adotada, nos Centros de Tradições Gaúchas, como modalidade de promover um sócio de contribuinte a efetivo.
• A Condição de Ajuste se constituirá numa prova, que poderá ser prática ou teórica e versará sobre qualquer tema da cultura gauchesca, inclusive da área campeira, ficando a escolha a critério do candidato.
• A Condição de Ajuste, conforme a natureza da prova escolhida pelo candidato, poderá ser apresentada em festa social ou campeira, em recinto fechado ou ao ar livre.
História do CTG 35
Em meados de 1947/ 48 alguns jovens estudantes vindos da campanha para a capital, com o desejo de melhorar e adquirir novos conhecimentos procurando criar um espaço onde pudessem reviver e preservar suas origens do campo, protegendo da deterioração a sua identidade cultural, criaram o primeiro centro de Tradições Gauchas, batizado de 35, em homenagem ao ano da Revolução 1835.
Mas a importância do “35” no contexto do movimento Tradicionalista Gaúcho não é simplesmente por ter sido a primeira entidade a ser criada, até porque muitas outras semelhantes lhe antecederam na história,mas sim pelo modelo apresentado, o que levou a o desenvolvimento de um movimento social,tradicionalista, de forma organizada. Assim o “35”que além de manter viva identidade gaúcha serviria de modelo para que muitos outros fizessem a mesma coisa espalhando por todo o Rio Grande do Sul, Brasil e mundo os centros d tradições gaúchas.
O portal Somos do sul esteve la no “35” e conferi-o de perto a riqueza cultural, a hospitalidade, a valorização da família, dentre muitas outras coisas que você mesmo poderá ver aqui nesta matéria especial.
C.T.G
O Centro de Tradição Gaúchas 35, o mais antigo dos CTGs do Rio Grande do Sul, tem 64 anos. O CTG 35 dinamizou de tal forma o culto e as tradições que passou a ser alvo de atenções, principalmente das principais cidades gaúchas, em seguida de todo o Rio Grande do Sul e, atravessando suas fronteiras, principalmente onde havia uma família de gaúchos, que migraram para outros estados de federação. A ideia venceu e fez surgir o Movimento Tradicionalista Gaúcho -MTG, porque a partir de 1954 os CTGs, começaram a se reunir, em congresso tradicionalista, onde liberaram seus interesses e exigiram uma coordenação. Dessa forma, surgiu o MTG Movimento Tradicionalista Brasileiro que passou a congregar todas as entidades tradicionalistas, dirigidas por um coordenador ou uma coordenadora.
CTGs e gaúchos em Brasília
O gaúcho sempre foi gaudério por natureza, seu espírito de liberdade ultrapassou as fronteiras do Rio Grande e conquistou o território nacional.
Distância, obstáculos e perigo nunca foram problemas, pois contava com cinco aliados: as quatro patas do cavalo para cruzar caminhos e descobrir novas querências e a lança em riste para defender-se de possíveis inimigos. Assim aconteceu o desbravamento do Brasil à partir do oeste de Santa Catarina e Paraná, após Mato Grosso e Goiás.
O GAÚCHO NO PLANALTO
Por volta de 1924 a Coluna Prestes saindo de São Luiz Gonzaga-RS, acredita-se que teria passado justamente por aqui, perseguida de perto pela Brigada Militar, em direção a Bahia. Seria a 1a vez que gaúchos organizados teriam passado por estas bandas. À medida em que a Coluna ia marchando uns ficavam, outros aderiam. Mas a chegada efetiva dos gaúchos no Planalto Central deu-se com a construção de Brasília. Já em 1957, caminhoneiros que abasteciam a construção da nova capital, principalmente com madeira, enquanto aguardavam o momento de descarregar suas cargas ou faziam a manutenção de seus caminhões para novas jornadas, matavam a saudade do pago com o churrasco, chimarrão, músicas e causos, introduzindo nossa cultura nestes pagos. Após a fundação da capital, houve muitos atrativos e vieram muitos militares e funcionários públicos.
Num segundo momento chegaram os agricultores e criadores para colonizar e povoar a terra, formando comunidades rurais para produção de alimentos. O maior exemplo é o PAD-DF. Em 1963, quando assumiu João Goulart, gaúcho de São Borja, trouxe muitos conterrâneos, principalmente da Polícia Federal e Militares. Estes gaúchos aqui radicados fundaram Entidades Gaúchas, dentre as quais destacamos: CTG Saudades da Querência; CTG Tropeiros do Sul; CTG Galpão Farroupilha; CTG Querência Farroupilha; Estância Gaúcha do Planalto; e Centro de Tradições Nativista Jaime Caetano Brau (hoje CTG Jaime Caetano Brau); E ainda Grupos como: Teatinos e Eruá.
Foi assim que a partir de 1986, quando estávamos em plena década do Nativismo Gaúcho começaram as primeiras reuniões na Churrascaria do Bonfim, lideradas pelos missioneiros Renato Fioravanti e o Arlindo de Oliveira Xavier Neto, que viriam a ser, respectivamente, o primeiro Patrão e o primeiro Capataz geral. Em 10 de janeiro de 1987 foi assinado o primeiro manifesto de fundação; em 14 de fevereiro, a segunda reunião e finalmente sua fundação em 04 de abril de 1987.
Este é o nosso CTG, sediado na Capital de todos os brasileiros, que congrega em seu quadro social tradicionalistas gaúchos e simpatizantes das causas tradicionalistas. Entidade sem fins lucrativos, com fins.